Taxonomia

A taxonomia é a ciencia que estuda a classificação dos seres vivos. A primeira pessoa a estudar a taxonomia foi Aristóteles, no ano de 300 a.C. Ele criou as categorias Reino, Genêro e Espécie e separou os seres vivos entre plantas e animais.
Teofrasto também estudou a taxonomia, mas dividiu apenas as plantas. Ele escreveu o livro "A vida das Plantas", no qual as plantas eram separadas entre ervas, arbustos, arvoretos e árvores, de acordo com o tamanho das plantas.
Outra pessoa a estudar a classificação dos seres vivos foi Santo Agostinho, no ano de 800 d.C. Ele classificou os animais de acordo com a utilidade, os classificando em úteis e nocivos.
Mas foi Carl von Linnaeus, em 1775, que criou as categorias taxonômicas. Ele dividiu os animais em Espécie, Gênero, Família, Ordem, Classe, Filo e Reino, de acordo com suas características. Espécie era o menor grupo e Reino era o maior. Linnaeus também criou a nomenclatura para os seres vivos usados até hoje. Ela era composta por duas palavras: a primeira correspondia ao gênero do animal e era iniciada com letra maiúscula e a segunda palavra correspondia a espécie do animal e era iniciada com letra minúscula. Ele também definiu que deveria sempre ser sublinhada a nomenclatura do animal, quando fosse escrita (mais tarde foi definido que quando a palavra fosse digitada deveria ser escrita em itálico).

Os Reinos

Os reinos atualmente estudados foram criados em 1969, por Robert Whittaker. Ele dividiu os seres vivos nos reinos Monera, Protoctista, Metáfita, Fungi e Metazoa.

Reino Monera

É o mais antigo reino, formado por organismos unicelulares, procariotos, autróficos, heterotróficos e decompositores.

Exemplo: Bactérias

Reino Protoctista

 É formado por seres unicelulares, eucariotos autotróficos, heterotróficos.

Exemplos: Protozoários, algas unicelulares e algas multicelulares sem tecido.

Reino Metáfita

O Reino Metáfita é o reino onde se encontram as plantas, ou seja, é formado por organismos multicelulares, eucariotos e autotróficos.

Reino Fungi

O Reino Fungi é o reino que engloba os fungos. Sua maior parte é formada por organismos multicelulares, porém todos são eucariotos, heterotróficos por absorção e não possuem tecido verdadeiro.

Reino Metazoa

É o Reino mais novo entre todos os outros. É o reino dos animais e é formado por seres heterotróficos por ingestão, pluricelulares, eucariotos e possuem tecidos verdadeiros. É dividido em vários outros sub-reinos.

As células

A célula é a unidade morfológica e fisiológica dos seres vivos.

Esquema de uma célula bacteriana e seus constituintes:

 Fonte: http://nossabio.blogspot.com.br/2010/09/organizacao-estrutural-dos-seres-vivos.html

Esquema de uma célula vegetal e seus constituintes:

  Fonte: http://www.universitario.com.br/celo/topicos/subtopicos/citologia/celula_unidade_vida/celula.html

Esquema de uma célula animal e suas funções: 

 Fonte: http://biologototal.blogspot.com.br/2012/02/principais-diferencas-entre-celula.html

Organelas e suas funções:

1) Nucléolo: importantes no processo reprodutivo da célula e organização dos ribossomos.

2) Núcleo com carioteca: coordenação do metabolismo celular; proteção do núcleo (carioteca).

3) Ribossomo aderido ao retículo endoplasmático: ribossomo tem função de produção de proteínas (síntese protéica).

4) Lisossomo: (digestão celular), reciclagem de organelas celulares envelhecidas.

5) Retículo endoplasmático rugoso: síntese de proteínas.

6) Complexo de Golgi: processamento de proteínas e distribuição para as outras organelas da célula (centro de armazenamento, transformação, empacotamento e remessa de substâncias dentro da célula).

7) Membrana plasmática: defesa, proteção e reconhecimento.

8) Retículo endoplasmático liso: formado por um sistema de canais e atua como um sistema de distribuição de susbstâncias entre o núcleo e o citoplasma.

9) Mitocôndrias: produção de energia (ATP) e respiração celular.

10) Vacúolo: armazenamento de substâncias (tanto para excreção como para uso posterior).

11) Citoplasma: matriz onde líquida onde estão todas as organelas e onde acontecem muitas das reações químicas da célula.

12) Cloroplasto: organelas responsável pela fotossíntese.

13) Centríolo: auxilia no processo de divisão celular e afastamento dos cromossomos durante a divisão celular.

14) Parede Celular: Protege a célula

15) Cromatina: Armazena o DNA da célula

 Fonte: modificado de http://setimocientista.blogspot.com.br/2010/03/coloque-o-nome-e-funcao-de-cada.html

Principais diferenças entre a célula animal e a célula vegetal

Fonte: http://biologototal.blogspot.com.br/2012/02/principais-diferencas-entre-celula.html

A formação dos fósseis

A formação de um fóssil é um processo muito demorado, que pode levar milhões de anos.

Nem todos os animais acabam fossilizados, o que significa que estamos ainda muito longe de conhecermos todas as espécies antigas do planeta. Isto é praticamente impossível, porque a fossilização depende muito do acaso.

Fóssil de peixe.

A condição que favorece o processo de fossilização é o impedimento da decomposição, quando o ser vivo é enterrado, congelado ou fica sob a lama, por exemplo. Se isto ocorre, pode ser que daí surja um fóssil para nos contar uma história - porém ainda existem outros fatores que impedirão o fóssil de chegar até nós de forma satisfatória. É que, mesmo fossilizado, ele pode se dissolver, através da erosão, ou ser quimicamente alterado ou distorcido, através de mudanças bruscas de temperatura e pressão. Assim, cada fóssil encontrado é um achado para a paleontologia. 
 A maioria dos fósseis é constituída pelas partes resistentes dos animais e plantas, como ossos, conchas ou, o que é mais comum de se encontrar, dentes, devido à grande proteção que o esmalte lhes confere. Porém, outros indícios dos antigos habitantes do planeta podem servir para os conhecermos: os icnofósseis, ou seja, vestígios fossilizados deixados pelos animais, como pegadas, caminhos, escavações e excrementos (coprólitos).

É raríssimo encontrar um fóssil completo de vertebrado. Já os insetos, por exemplo, são muito encontrados fossilizados no âmbar. Esta substância, assim como o gelo e o betume, ajuda a conservar as partes moles do tecido.

 Fonte: http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/paleontologo/comoseformam.html

 Fonte da imagem:  http://www.brasilescola.com/geografia/os-fosseis.htm

Características do seres vivos

Todos os seres vivos apresentam as seguintes características:

1.  Os organismos apresentam uma fórmula química complexa com predomínio de Carbono, Hidrogênio, Oxigênio, Nitrogênio, Fósforo e Enxofre (C, H, O, N, P, S, respectivamente);
2. Todos os seres vivos são formados por células, podendo ser células procariotas (sem núcleo) ou eucariotas (com núcleo). Os organismos também podem ser unicelulares ou pluricelulares;
3. Apresentam reprodução, podendo ser assexuada (cissiparidade ou divisão simples) ou sexuada, quando há a formação de gametas;
4. Todos os organismos apresentam metabolismo (alimentação + consumo de energia = energia e crescimento);
5. Apresentam crescimento através de divisão celular;
6. Todo o ser vivo evolui;                                                                    Reprodução com modificação >>> Adaptada >>> Seleção natural
7. Reage a estímulos externos; e
8. Todos os seres vivos apresentam movimento.
 

Teorias que explicam a vida na Terra

Teoria da Abiogênese (Geração Espontânea) - Séc III a.C.

Teoria defendida por Aristóteles, era a teoria de que um ser vivo poderia se formar através de uma matéria sem vida.

O experimento de Redi

Querendo provar que a Teoria estava errada, Francesco Regi (1626-1698) fez um experimento. Ele pegou vários potes e colocou carne dentro deles. Alguns estavam cobertos com uma camada de algodão, de modo que entrasse ar, pois era fundamental para a Teoria da Geração Espontânea, segundo os seus defensores, e outros ficaram totalmente abertos, podendo entrar moscas. Após alguns dias, Redi observou que as larvas de moscas apareceram somentes nos potes abertos, ou seja, elas entravam e depositavam seus ovos ali, o que não acontecia nos potes fechados, provando que as larvas não surgiam da carne.

Teoria da Origem Extraterrestre

Teoria criada por Svante Arrhenius, defendia que os seres vivos haviam se formado em outro ponto do universo, e foram levados para a Terra através do espaço cósmico. Uma das poucas provas que sustentam essa teoria é a do meteorito (meteorito ALH84001) encontrado na Antártida, em 1984, originado de Marte e que alguns cientistas afirmavam que havia substâncias produzidas somente pelos os seres vivos.

Teoria de Oparin-Haldane - 1929

A teoria mais aceita da origem da vida na Terra foi elaborada por Aleksandr Oparin e John Haldane na década de 1920. Eles achavam que a atmosfera da Terra primitiva era diferente da atual. Ela seria constituída por vapor de água, hidrogênio, metano e amônia.
Juntando a energia das descargas elétricas e a energia dos raios ultravioletas do Sol, esses gases teriam se combinado e formado diversas substâncias químicas. Entre elas açúcares, gorduras e proteínas, muito presentes no corpo dos seres vivos. Elas foram levadas para os mares pelas chuvas, se combinaram, passaram por mais transformações e produziram novas substâncias químicas.
Nessas transformações surgiu o aparecimento de uma substância capaz de se duplicar - uma espécie de "gene primitivo". Esses genes se associaram a outras substâncias, surgindo algo parecido com uma célula, porém muito mais simples. Essa célula teria crescido, se reproduzido e dado origem ao primeiro ser vivo do planeta.

Coacervados e Origem do DNA

O que são coacervados?

Coacervados são gotículas de de água circuladas de compostos orgânicos.

Como se formaram os coacervados?

Os coacervados se formaram através da união da Energia do Sol, dos raios de tempestade e dos Gases da Atmosfera

Quais eram estes gases atmosféricos?

Os gases atmosféricos são eles: Nitrogênio, Amônia, Metano, Vapor de água, Gás sulfídrico, Dióxido de Carbono e Monóxido de Carbono.

 Como o DNA se formou a partir dos coacervados?

Os coacervados se uniram as gotas de chuva nas nuvens, e desceram junto. Elas se acumularam  em poças d'água, e o fosfato (negativo) se juntou com os coacervados, formando a célula que deu origem ao DNA. Ela era composta de um RNA (Ácido Ribonuclêico), uma membrana plasmática e um ectoplasma. O RNA se multiplicou e deu origem ao DNA (Ácido Desóxiribonuclêico).